Intervenção de Cátia Martins
O Relatório e Contas do Fundo Especial de Investimento Imobiliário
Fechado Maia Imo relativo a 2021 confirma que a CDU continua a ter razão ao
defender, mais uma vez a urgente necessidade de colocar um ponto final a esta
aventura.
Desde a sua criação, em 2008, apenas em dois dos 14 exercícios do
Fundo Maia Imo foram positivos e o património alienado mais não serviu do que
para reduzir o passivo bancário, que se mantém na ordem dos quatro milhões de
euros, no exercício de 2021, que repete a sina dos resultados negativos, agora
em 303 255 euros.
A CDU sempre esteve bem – ao votar contra a criação do Fundo, em 2008;
ao votar contra a sua renovação, em 2018; e ao continuar contra esta aventura
em 2022, desafiando mais uma vez o Executivo a arrepiar caminho, como impõe o
pesado histórico de resultados líquidos negativos, que soma quase 4,3 milhões
de euros:
EXERCÍCIO |
RESULTADO
(€) |
2008 |
-1 526 |
2009 |
-48 259,3 |
2010 |
-27 321 |
2011 |
-27 321 |
2012 |
-845 866 |
2013 |
-142 936 |
2014 |
191 587 |
2015 |
573 654 |
2016 |
-1 379 558 |
2017 |
-737 431 |
2018 |
-101 934 |
2019 |
-266 405 |
2020 |
-416 809 |
2021 |
-303 255 |
Fonte: Relatórios e Contas 2008-2021
Mais uma vez, Senhor Presidente da Câmara, gostaríamos que nos apresentasse a apreciação
que o Executivo faz ao desempenho do Fundo Imobiliário Fechado Maia Imo e que
futuro nos antecipa. E sobretudo, se tenciona propor a sua renovação no próximo
ano.
Disse.