A CDU denunciou hoje, na Assembleia Municipal, a falta de monitorização de poluentes no centro da cidade da Maia que acontece há vários anos, responsabilizando a Câmara Municipal pela falta de vigilância sobre o funcionamento da estação localizada na Avenida D. Manuel II, junto ao Estádio Municipal. Na oportunidade, a deputada em substituição, Cátia Martins, alertou também para problemas de insegurança junto do Cemitério de Vermoim II.
Intervenção de Cátia Martins
Segundo
a Agência Europeia do Ambiente, centenas de milhares de mortes prematuras no
espaço da União Europeia estão diretamente relacionadas com aqueles poluentes,
devido a doenças respiratórias graves, sendo de destacar as partículas finas,
responsáveis por pelo menos 307 mil óbitos, bem como o dióxido de azoto, ao
qual são atribuídos pelo menos 50 mil.
Consultando
com maior detalhe os dados daquela rede, verifica-se que a estação de
monitorização localizada em pleno centro da Maia, na Avenida de D. Manuel II, é
das mais afetadas pela notória falta de investimento da CCDR-N na manutenção e
na reabilitação dos equipamentos.
Mas
o comportamento irresponsável da CCDR-N, quaisquer que sejam as justificações
dos seus dirigentes, não pode isentar de culpas a Câmara Municipal da Maia.
Mesmo não cabendo à autarquia a gestão daquele equipamento, é seu dever velar
permanentemente também pela efectiva vigilância do funcionamento dos
equipamentos e defender o direito das populações à informação sobre a qualidade
do ar no seu território.
Numa
recente visita à zona do Xisto, eleitos e activistas da CDU verificaram a
existência de situações de risco, especialmente para as crianças que brincam
nas imediações dos terrenos de ampliação do Cemitério de Vermoim II, vedados
com chapas, várias das quais derrubadas e perigosas. Por outro lado, a vedação
das obras para o futuro cemitério judaico é constituída por uma rede perigosa,
porque em material cortante.
Disse.