Câmara desiste de investir na segurança de pões e ciclistas na Via Diagonal |
Intervenção de Carla Ribeiro
As propostas apresentadas na 1.ª Revisão Orçamental dos documentos previsionais de 2021 visam, entre outros objectivos, a consagração de novos projectos, como a implementação do Protocolo com o IHRU, embora dos mais de 2,3 milhões previstos para 2021 apenas vêm com dotação definida 404 145 euros!, ou seja, 1,7%.
Ou o projecto de intervenção
urbanística no centro da Maia com pedonização de parte da Rua Eng.º Duarte
Pacheco entre a Travessa Eng. Duarte Pacheco e a Praça Dr. José Vieira de
Carvalho, local onde nascerá a Esplanada da Água, com uma dotação financeira de
127 mil euros (60 mil + 67 mil euros) – mais uma obra no centro da Maia!
No quadro 4 (reforço e diminuição
de projectos com dotação inicial “definido”), prevê-se a aquisição de terrenos
no valor de 382 500 euros. Onde? Para que fins? Não tem o Município na sua posse
terrenos que sirvam a mesma finalidade?
Ao mesmo tempo, retira no ano de
2021 ao projecto do percurso pedonal e ciclável na Via Diagonal a quantia de
320 mil euros e nos anos seguintes 400 mil euros. Situação que não é aceitável,
uma vez que já tardam percursos seguros para peões e ciclistas, ainda para mais
naquela zona...
Disse.