Parque Fluvial de Alvura já recebeu árvores mas está por concretizar |
No âmbito dos seus contactos regulares com as populações e o levantamento dos seus problemas, os eleitos na Assembleia Municipal da Maia, Alfredo Maia e Carla Ribeiro, acompanhados de candidatos da CDU nas últimas eleições autárquicas e de activistas da coligação na freguesia, bem como do responsável concelhio do PCP, Cristiano Castro, visitaram neste sábado, 19, vários pontos de Milheirós.
Entre os problemas identificados,
destaca-se o atraso na construção do Parque Fluvial de Alvura, um projecto de
2015 que a Câmara prometeu abrir às populações no ano passado, mas que continua
por concretizar.
Com uma dotação – ainda não
definida… – de 158 mil euros, em 2018, e 100 mil no exercício de 2019, no Plano
Plurianual de Investimentos do Município, o parque, a criar nas margens do Rio
Leça a jusante dos Moinhos de Alvura, representaria um espaço de valorização
ambiental de elevada importância.
A par do projecto de criação de
percursos pedonais ao longo das margens do Leça, igualmente inscrito no Plano
Plurianual com 300 mil euros, mas já previsto desde 2016, o referido parque
proporcionaria às populações da zona um espaço de lazer e descanso, mas também
de memória, ao mesmo tempo que responsabilizaria ainda mais a autarquia pelo
efectivo combate à poluição do rio.
De facto, além de confirmar que o troço do Leça continua apresentar, naquele troço, sinais muito evidentes de poluição, a delegação da CDU verificou a existência de descargas clandestinas de águas residuais, dissimuladas pela vegetação, que não se podem aceitar.
De facto, além de confirmar que o troço do Leça continua apresentar, naquele troço, sinais muito evidentes de poluição, a delegação da CDU verificou a existência de descargas clandestinas de águas residuais, dissimuladas pela vegetação, que não se podem aceitar.
Saliente-se, a propósito, que, na
última sessão da Assembleia Municipal, a bancada da CDU sugeriu a realização de
uma campanha de promoção de ligação de esgotos domésticos à rede de saneamento,
de modo a eliminar as descargas clandestinas nas redes de água pluviais, no
solo e nas linhas de água.
Entre outros problemas
identificados, os eleitos e activistas da CDU confirmaram que naquela freguesia
– que não é a única no concelho – continua por realizar um conjunto de
intervenções no âmbito da defesa da floresta contra incêndios, mormente a
limpeza de matos junto de vias e de habitações, preocupação que nos foi
transmitida igualmente por moradores.
Na visita, foi igualmente
salientada a necessidade de instalar, na Rua de Alvura, meios efectivamente
limitadores da velocidade do tráfego automóvel, designadamente luminosos ou
lombas, já que se verifica a circulação a velocidades largamente superiores às
permitidas.
Nas margens do Rio Leça, sinais bem evidentes de descargas poluentes |