Estação de S. Gemil, abandonada, tem um enorme potencial |
Em nome da bancada da CDU, o deputado Alfredo Maia apresentou, hoje, ao plenário da Assembleia Municipal a proposta de moção sobre a reabertura das linhas entre Leixões e Ermesinde e Porto-Campanhã ao transporte de passageiros.
No passado
dia 26 de Janeiro, a Assembleia da República aprovou, com as abstenções do PSD
e do PS, uma proposta de Resolução apresentada pelo Partido Comunista Português(PCP), recomendando ao Governo a reabertura ao tráfego ferroviário de
passageiros das linhas entre Leixões e Ermesinde e Campanhã.
Articulada com a defesa que o PCP e a CDU há muito fazem do prolongamento das linhas do Metro até à Trofa e entre o Hospital de S. João e a cidade da Maia, tal proposta representa uma importante contribuição para a valorização dos transportes colectivos, para a promoção da mobilidade sustentável e para a defesa do ambiente e da qualidade de vida, aproveitando e rentabilizando infra-estruturas que já existem e que devem estar ao serviço efectivo das populações e do seu bem-estar.
Com efeito, as linhas ferroviárias entre Ermesinde e Leixões e entre Campanhã e Leixões já existem há muitos anos e estão electrificadas, funcionando apenas para a circulação de comboios de mercadorias, desperdiçando-se um enorme potencial de serviço de passageiros, interrompido em 1966.
Por exemplo, a concretização da totalidade do percurso de 19 quilómetros entre Matosinhos e Ermesinde, segundo estimativas da CP em 2009, poderia servir pelo menos 2,9 milhões de passageiros com uma média de dois comboios por hora em cada sentido.
Ambos os ramais servem importantes núcleos habitacionais dos concelhos de Valongo, Gondomar, Maia, Porto e Matosinhos, assim como zonas industriais estratégicas, proporcionando oportunidades de articulação intermodal com as linhas do Metro e com rodovias estruturantes do Norte do País e do Grande Porto: A28, A4, A3, VRI e, com importância especial para a Maia, as estradas nacionais 13 e 14 e a Rua de D. Afonso Henriques.
Com entroncamento estratégico na estação de S. Gemil, na fronteira entre Águas Santas e Pedrouços, e a recuperação ou criação de novas estações e apeadeiros servindo núcleos populacionais ao longo dos dois percursos, incluindo Águas Santas e especialmente a zona do Meilão, a reativação do transporte de passageiros, permitiria reestruturar o transporte de grandes massas de passageiros com impactes muito positivos em Valongo, Maia, Gondomar, Porto e Matosinhos.
Nesse sentido, é importante salientar a proposta do PCP de construção, no pólo de ensino superior da Asprela/Hospital de S. João/zona da Arroteia, de uma estação ferroviária que faça a interligação entre os modos rodoviários (autocarros e automóveis), ferroviário pesado (comboios da CP) e ferroviário ligeiro (metro).
Trata-se de uma estação estratégica. Por um lado, servirá directa ou indirectamente um pólo de ensino superior e de investigação científica com uma dezena de instituições de ensino superior e dois grandes centros de investigação e desenvolvimento, bem como dois grandes hospitais. Por outro, permitirá a redistribuição de passageiros pelas linhas do Metro ou de autocarros para outros destinos.
Por isso, é vital, também, o prolongamento da linha G do Metro do Porto – actualmente entre Santo Ovídio (Gaia) e o Hospital de S. João – até à cidade da Maia, servindo, neste Município, as populações de Pedrouços, Águas Santas, Milheirós, Gueifães e Vermoim. No centro da Maia, permitiria a ligação à “Linha Verde” – agora entre Campanhã e o ISMAI, mas que deve expandir-se até à Trofa.
Sendo estruturante de um sistema integrado de transportes colectivos da região, a reabertura das linhas entre Leixões e Ermesinde e Leixões e Campanhã exige o empenhamento sério do Governo e dos municípios abrangidos, assim como a participação das populações e das forças que as representam na definição das melhores opções com vista à recuperação de estações e apeadeiros ou à construção de novos.
Articulada com a defesa que o PCP e a CDU há muito fazem do prolongamento das linhas do Metro até à Trofa e entre o Hospital de S. João e a cidade da Maia, tal proposta representa uma importante contribuição para a valorização dos transportes colectivos, para a promoção da mobilidade sustentável e para a defesa do ambiente e da qualidade de vida, aproveitando e rentabilizando infra-estruturas que já existem e que devem estar ao serviço efectivo das populações e do seu bem-estar.
Com efeito, as linhas ferroviárias entre Ermesinde e Leixões e entre Campanhã e Leixões já existem há muitos anos e estão electrificadas, funcionando apenas para a circulação de comboios de mercadorias, desperdiçando-se um enorme potencial de serviço de passageiros, interrompido em 1966.
Por exemplo, a concretização da totalidade do percurso de 19 quilómetros entre Matosinhos e Ermesinde, segundo estimativas da CP em 2009, poderia servir pelo menos 2,9 milhões de passageiros com uma média de dois comboios por hora em cada sentido.
Ambos os ramais servem importantes núcleos habitacionais dos concelhos de Valongo, Gondomar, Maia, Porto e Matosinhos, assim como zonas industriais estratégicas, proporcionando oportunidades de articulação intermodal com as linhas do Metro e com rodovias estruturantes do Norte do País e do Grande Porto: A28, A4, A3, VRI e, com importância especial para a Maia, as estradas nacionais 13 e 14 e a Rua de D. Afonso Henriques.
Com entroncamento estratégico na estação de S. Gemil, na fronteira entre Águas Santas e Pedrouços, e a recuperação ou criação de novas estações e apeadeiros servindo núcleos populacionais ao longo dos dois percursos, incluindo Águas Santas e especialmente a zona do Meilão, a reativação do transporte de passageiros, permitiria reestruturar o transporte de grandes massas de passageiros com impactes muito positivos em Valongo, Maia, Gondomar, Porto e Matosinhos.
Nesse sentido, é importante salientar a proposta do PCP de construção, no pólo de ensino superior da Asprela/Hospital de S. João/zona da Arroteia, de uma estação ferroviária que faça a interligação entre os modos rodoviários (autocarros e automóveis), ferroviário pesado (comboios da CP) e ferroviário ligeiro (metro).
Trata-se de uma estação estratégica. Por um lado, servirá directa ou indirectamente um pólo de ensino superior e de investigação científica com uma dezena de instituições de ensino superior e dois grandes centros de investigação e desenvolvimento, bem como dois grandes hospitais. Por outro, permitirá a redistribuição de passageiros pelas linhas do Metro ou de autocarros para outros destinos.
Por isso, é vital, também, o prolongamento da linha G do Metro do Porto – actualmente entre Santo Ovídio (Gaia) e o Hospital de S. João – até à cidade da Maia, servindo, neste Município, as populações de Pedrouços, Águas Santas, Milheirós, Gueifães e Vermoim. No centro da Maia, permitiria a ligação à “Linha Verde” – agora entre Campanhã e o ISMAI, mas que deve expandir-se até à Trofa.
Sendo estruturante de um sistema integrado de transportes colectivos da região, a reabertura das linhas entre Leixões e Ermesinde e Leixões e Campanhã exige o empenhamento sério do Governo e dos municípios abrangidos, assim como a participação das populações e das forças que as representam na definição das melhores opções com vista à recuperação de estações e apeadeiros ou à construção de novos.
Disse.