segunda-feira, 29 de abril de 2019

CDU leva problemas de Vila Nova da Telha à Assembleia Municipal

Sede da Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha 

Na sessão desta segunda-feira da Assembleia Municipal, realizada, de forma descentralizada, na Junta de Freguesia de Vila Nova da Telha, a CDU deu voz a alguns problemas sentidos pela população em domínios como a mobilidade e a habitação.

Intervenção de Carla Ribeiro 

Com o propósito de aproximar os maiatos dos seus órgãos autárquicos, a Assembleia Municipal da Maia promove de novo uma sessão fora dos Paços do Concelho, neste caso na freguesia de Vila Nova da Telha, freguesia esta situada na zona mais ocidental do concelho, com cerca de 6 Km2 e cerca de 6 000 habitantes. Ora, esta localização, esta dimensão e esta demografia não podem ser razão para que os problemas que afectam esta freguesia e os vilanovenses sejam ad aeternum.

A CDU encontra-se sempre disponível para ouvir, acompanhar e dar voz aos problemas e anseios das populações. 

Ora, um dos maiores problemas que continua a afectar a população residente ou que trabalha na freguesia é a falta de mobilidade em transportes públicos (hoje, para aqui estar presente nesta sessão descentralizada tive de pedir boleia a um camarada meu e moro no centro da Maia…, imaginemos se morasse numa outra freguesia do concelho…). 

Alguns percursos percorridos pela STCP na freguesia podem também servir mais população se forem atendidas reivindicações já apresentadas. Muitos vilanovenses, para se dirigirem, por exemplo, ao centro de saúde de Pedras Rubras, fazem-no através de um acesso pedonal provisório construído há quatro anos mas que não chega. Será que o provisório se tornará definitivo? A sua integração na ARU de VN Telha vai resolver? Este é um exemplo, entre muitos outros, que aqui poderíamos dar.

Uma outra situação, já abordada em sessões anteriores da Assembleia Municipal é a falta de segurança nas vias rodoviárias, nomeadamente na N13, palco de vários atropelamentos e inclusive de mortes.

Também o Parque de Quires e o seu paulatino abandono nos merece a atenção. Que projectos ou intenções tem a edilidade para reverter ou melhorar o seu aproveitamento?

Um outro caso, também já por nós abordado e que hoje, estando aqui, não podemos deixar de lembrar: a comunidade cigana de Lagielas e o seu urgente realojamento.

Também lembrar que a par desta comunidade, existem ainda outras pessoas/famílias na freguesia que necessitam de ver as suas condições de habitação e/ou realojamento asseguradas.

Finalmente gostaríamos de ter informação sobre a evolução dos casos de instabilização do solo, devido a um colector de águas residuais na Rua do Castanhal que levou à saída de casa de uma das famílias (em perigo de afundamento).